A demarcação, que antes seguia o padrão do Código de Trânsito Brasileiro com a cor vermelha, foi repintada com a cor amarela, gerando uma onda de críticas nas redes sociais e entre os moradores.

A decisão de substituir o vermelho pelo amarelo é vista por muitos como uma manobra política para satisfazer o ego do prefeito Cláudio Régis. A cor amarela é associada à identidade visual da atual gestão, e a mudança é interpretada como uma tentativa de vincular a obra diretamente à administração. Essa alteração, no entanto, vai contra as normas estabelecidas pelo Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, que preconiza o uso do vermelho para a sinalização de ciclovias.

A polêmica na Lagoa Parque se soma a outras controvérsias que cercam a gestão municipal. Recentemente, a prefeitura foi alvo de denúncias sobre falhas na ornamentação do "Caminhos do Frio", que já não estariam à altura do evento. Além disso, surgiram acusações de superfaturamento no pagamento de atrações, o que intensifica a desconfiança da população.

A falta de transparência e o desrespeito às normas técnicas de trânsito em um momento tão importante para a cidade levantam sérios questionamentos. A ciclovia, que deveria ser um símbolo de avanço e segurança para os ciclistas, tornou-se o centro de uma discussão sobre prioridades e a ética na gestão pública.

A população de Remígio agora espera que as autoridades competentes se manifestem e esclareçam as razões por trás da mudança, enquanto as denúncias de superfaturamento e as falhas na organização do "Caminhos do Frio" continuam sem resposta.